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3/23/2011

Canta a crise de 1929

Essa crise abalou minha vida me deixou num beco sem saída por que! Fez isso comigo
Me dediquei só pra enriquecer tudo que podia tentei fazer e não! Não adiantou

Você já sabe que as ações, você já sabe despencou.
Todo mundo correu para vender e desvalorizou.
O meu coração não para de sofrer.
Esse "American way of life" que sonhei em ter.

Pode chorar! Desemprego é pra valer
Pode chorar! A crise vai se estender
Pode chorar! É muita gente que vai querer morrer... (2x)

Uma "nova distribuição" essa é agora solução, por que! Tem que ser resolvido
Economia terá intervenção, pois era um excesso de produção, mas não! Não adiantou.

Você já sabe o que causou essa grande depressão
Agora é só equilibrar consumo e produção
O meu coração não merece sofrer
Segunda guerra vem vamos fortalecer.

Para de chorar! O mundo vai reconhecer
Para de chorar! A guerra faz enriquecer
Pare pra pensar quem é que depois vai chorar

Depois da GUERRA SE VERÁ.

12/05/2010

O Mercado de Acções dos EUA antes e depois da Terça-feira Negra (29 de Outubro de 1929)

Fonte: http://affordablehousinginstitute.org/blogs/us/2005/11/catastrophe_is.html

A grande crise do capitalismo nos Anos 30 e as respostas à mesma

O mecanismo da crise de 1929

O "New Deal"

EUA: Da prosperidade à crise de 1929




Conceitos básicos:
  • superprodução: produção acima do nível normal. Há produtos a mais para as necessidades e/ou poder de compra dos consumidores;
  • deflação: situação económica caracterizada por uma redução do consumo, baixa significativa dos preços e diminuição do ritmo das actividades;
  • "Crash": grande baixa, repentina e generalizada, das cotações da Bolsa.
  • Bolsa de Valores: aqui.

11/29/2010

Fazer um esquema

" Um esquema serve para ilustrar as relações entre os diversos elementos de um qualquer conjunto. Utilizam-se por exemplo, para mostrar:
  • o modo de encaixe e a ordem que se deve seguir na montagem das peças de um jogo de construção;
  • o funcionamento de uma máquina;
  • a forma como determinados acontecimentos se relacionam ou encadeiam.
Como se faz?
1º Identificar o conjunto de agentes - indivíduos, grupos sociais e económicos, organizações, etc. - e de factos fundamentais para a compreensão da situação que queremos concretizar.
2º Dispor esses elementos no papel de tal modo que, através de símbolos - setas ou outros -, se possam representar as relações que se estabelecm entre esses elementos.

Fonte: História 9, Editora Constância, p. 79

Exemplo:

1/15/2008

A mundialização da crise


" A depressão alastrou dos Estados Unidos para os países industrializados espalhados pelo mundo. Na Grã-Bretanha, foi acrescentar-se à situação de depressão já existente, que se seguira à sobrevalorização da libra esterlina. Na Alemanha, aumentou a pressão sobre a estrutura política cada vez mais frágil da República de Weimar. Durante os primeiros anos da depressão, foi ainda exigido à Alemanha o pagamento de indemnizações, enquanto o país sofria os efeitos das políticas internas(...) "(1)

" Os países novos (Austrália, Canadá, Brasil, Argentina, e outros), cujas economias dependiam muito da exportação das matérias-primas e produtos agrícolas para o EUA e para a Europa, viram a sua situação agravar-se, quando estes reduziram drasticamente as suas importações devido às dificuldades económicas e financeiras. Daí a acumulação de stocks ou a sua destruição para tentar evitar a contínua descida dos preços.

Estes países fornecedores de matérias-primas deixaram de ter, por seu lado, capacidade finaceira para adquirir produtos industriais da Europa e dos EUA. O comércio mundial entrou, deste modo, numa fase de grande depressão." (2)

(1) Kenneth Galbraith, Viagem Através da Economia do Nosso Tempo, Lx, Dom Quixote, 1995.

(2)VÁRIOS, Oficina da História 9, Lx, Texto Editores, 2004.


O crash em Wall Street


“A quinta –feira de 24 de Outubro de 1929 é o primeiro dia em que a história identifica com o pânico de 1929. (…) Nesse dia, 12 894 650 acções mudaram de dono, muitas delas a preços que destruíram os sonhos e as esperanças dos que as possuíam. (…). Cerca das onze horas, o mercado tinha degenerado numa confusão doida e desenfreada para vender (…) mas só após numerosas quedas verticais é que algumas acções foram vendidas. (…) Às onze e meia era verdadeiramente o pânico. (…) Ajuntamentos formaram-se em volta das sucursais das firmas dos correctores na cidade e por todo o país (…). As Bolsas de Chicago e Búfalo fecharam. Os suicídios sucediam-se e onze especuladores bem conhecidos tinham já morrido.(1)
O dia 29 de Outubro, a terça-feira negra, foi o mais apocalíptico do “Grande Crash”. Na bolsa reinava um silêncio sepulcral. (…) 16 Milhões de acções estavam sem comprador. (…) Nos 22 dias seguintes, o índice dos valores industriais baixou de 327 para 197. Foi o “crash” mais longo da história.”(2)
(1) J.K. Galbraith, A Crise Económica de 1929
(2) Artigo do jornal Time, publicado a 29 de Outubro de 1979 (adaptado)

Antecedentes da crise de 1929

"Jornalista: – Que lhe parece a situação económica e financeira dos Estados Unidos? Há quem julgue que a situação actual, de aparência muito brilhante, o desenvolvimento constante da produção, patente em quase todas as estatísticas, a subida contínua dos valores (da Bolsa) na Wall Street não podem aguentar-se por muito tempo e que uma crise brutal estalará proximamente.
P. Reynaud: Não poderá tratar-se de uma crise violenta. (...) De qualquer modo, julgo no entanto que se prefigura uma crise nos Estados Unidos. Algumas fontes de riqueza estão paradas. Os agricultores lamentam-se, a indústria têxtil atravessa dificuldades. (...) "Por outro lado, a alta contínua dos títulos da Bolsa desenvolve o gosto pela especulação."
Entrevista de P. Reynaud, publicada no Jornal Temps,
15 de Outubro de 1929