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11/12/2010

Gostar de História

"Como defende José Mattoso, “(...) o que interessa não é gostar da História mas estar convencido que sem ela não se pode compreender o mundo em que vivemos (...). É a História que nos habitua a descobrir a relatividade das coisas, das ideias, das crenças e das doutrinas, e a detectar por que razão, sob aparências diferentes, se voltam a repetir situações análogas, se reproduz a busca de soluções parecidas ou se verificam evoluções paralelas. O historiador está sempre a descobrir no passado longínquo e recente o mesmo e o outro, a identidade e a variância, a repetição e a inovação (...).” (MATTOSO, 1999, p.14-17)."
Leia o texto completo aqui.

A DIDÁTICA NA HISTÓRIA

Por: ANA GLEICE ROCHA LOPES

Até a década de 1980, os pesquisadores acreditavam que a História ensinada nas escolas não passava de uma adaptação da História dos historiadores. A essa adaptação se dava o nome de "Didática Geral", uma disciplina definida por Jan Comenius no século XVII como "a arte universal de ensinar tudo a todos".

Hoje sabemos que a História escolar, apesar de possuir vários vínculos com a História dos historiadores, não depende exclusivamente dela. Como diria André Chervel, muitos dos conteúdos escolares foram criados "pela própria escola, na escola e para a escola".

Portanto, não faz mais sentido acreditar numa "Didática Geral" que sirva para ensinar todas as disciplinas escolares. A Didática da História não tem nada a ver com a invenção de fórmulas mágicas para ensinar História.

Segundo Hans-Jürgen Pandel, a Didática da História é uma disciplina que estuda todos os "processamentos da História sem forma científica". A Didática da História é mais do que a Prática ou Metodologia de Ensino de História que se ensina hoje nas universidades brasileiras. A Didática da História estuda os usos da História na mídia, nas instituições públicas, nas obras de arte, no turismo, nas festas populares e, inclusive, na escola.

É necessário que os profissionais da área da educação possuam a consciência sobre que métodos utilizar em sua aula, qual a metodologia mais aconselhável para um desenvolvimento produtivo do ensino. A repetição das práticas estão levando a uma aula improdutiva, sem interesse por parte dos discentes. A didática bem planejada consegue avanços extraordinários, e é justamente por isso que é preciso pensar e efetivar essa idéia.

 

Perfil do Autor

PÓS-GRADUANDA EM ENSINO DE HISTÓRIA PELA FACULDADE SÃO LUÍS DE FRANÇA; GRADUADA EM HISTÓRIA LICENCIATURA PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ; GRADUADA EM RECURSOS HUMANOS PELA UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ.

(Artigonal SC #2296844)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/a-didatica-na-historia-2296844.html

7/24/2009


"A História terá sido escolhida para o currículo do Ensino Básico exactamente pela função importante que tem na orientação do jovem, na aquisição de uma consciência histórica, ou seja pela capacidade de articular o ontem , o hoje e o amanhã, sabendo, ao mesmo tempo, distinguir nesse cenário três campos: o real do imaginário, a permanência da mudança e os tempos de mudança".


Extraído de: FÉLIX, Noémia, Competências Essenciais do Ensino Básico. O caso da História,p.29, in Competências essenciais do Ensino Básico. Visões Multidisciplinares, n.º23, Cadernos do CRIAP ASA, Abril de 2001.