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12/05/2010

O Mercado de Acções dos EUA antes e depois da Terça-feira Negra (29 de Outubro de 1929)

Fonte: http://affordablehousinginstitute.org/blogs/us/2005/11/catastrophe_is.html

A grande crise do capitalismo nos Anos 30 e as respostas à mesma

O "crash" da Bolsa de Nova York na Imprensa

EUA: Da prosperidade à crise de 1929




Conceitos básicos:
  • superprodução: produção acima do nível normal. Há produtos a mais para as necessidades e/ou poder de compra dos consumidores;
  • deflação: situação económica caracterizada por uma redução do consumo, baixa significativa dos preços e diminuição do ritmo das actividades;
  • "Crash": grande baixa, repentina e generalizada, das cotações da Bolsa.
  • Bolsa de Valores: aqui.

1/15/2008

O crash em Wall Street


“A quinta –feira de 24 de Outubro de 1929 é o primeiro dia em que a história identifica com o pânico de 1929. (…) Nesse dia, 12 894 650 acções mudaram de dono, muitas delas a preços que destruíram os sonhos e as esperanças dos que as possuíam. (…). Cerca das onze horas, o mercado tinha degenerado numa confusão doida e desenfreada para vender (…) mas só após numerosas quedas verticais é que algumas acções foram vendidas. (…) Às onze e meia era verdadeiramente o pânico. (…) Ajuntamentos formaram-se em volta das sucursais das firmas dos correctores na cidade e por todo o país (…). As Bolsas de Chicago e Búfalo fecharam. Os suicídios sucediam-se e onze especuladores bem conhecidos tinham já morrido.(1)
O dia 29 de Outubro, a terça-feira negra, foi o mais apocalíptico do “Grande Crash”. Na bolsa reinava um silêncio sepulcral. (…) 16 Milhões de acções estavam sem comprador. (…) Nos 22 dias seguintes, o índice dos valores industriais baixou de 327 para 197. Foi o “crash” mais longo da história.”(2)
(1) J.K. Galbraith, A Crise Económica de 1929
(2) Artigo do jornal Time, publicado a 29 de Outubro de 1979 (adaptado)

Antecedentes da crise de 1929

"Jornalista: – Que lhe parece a situação económica e financeira dos Estados Unidos? Há quem julgue que a situação actual, de aparência muito brilhante, o desenvolvimento constante da produção, patente em quase todas as estatísticas, a subida contínua dos valores (da Bolsa) na Wall Street não podem aguentar-se por muito tempo e que uma crise brutal estalará proximamente.
P. Reynaud: Não poderá tratar-se de uma crise violenta. (...) De qualquer modo, julgo no entanto que se prefigura uma crise nos Estados Unidos. Algumas fontes de riqueza estão paradas. Os agricultores lamentam-se, a indústria têxtil atravessa dificuldades. (...) "Por outro lado, a alta contínua dos títulos da Bolsa desenvolve o gosto pela especulação."
Entrevista de P. Reynaud, publicada no Jornal Temps,
15 de Outubro de 1929