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11/26/2010

O livro dos Mortos

«O "Livro dos Mortos"é o nome moderno de um  antigo texto funerário egípcio, usado pela primeira vez no início do Império Novo (cerca de 1550 a.C.) e ainda em uso cerca de 50 a.C. (...) O texto é composto por uma série de fórmulas mágicas destinadas a ajudar uma pessoa morta fazer a sua navegação através da vida após a morte.
O Livro dos Mortos era geralmente escrito num rolo  de papiro  e colocado na câmara de sepultamento ou caixão de defunto. Um número de feitiços que compõem o livro foram também inscritos nas paredes de tumbas e sarcófagos. O livro - juntamente com outros rituais, como a mumificação - destina-se a ajudar os mortos no Duat, ou pós-vida.

Não houve uma versão simples ou canônica Livro dos Mortos. Os papiros sobreviventes contêm um número variável de mágicos e textos religiosos e variam consideravelmente em sua ilustração. Algumas pessoas parecem ter encomendado as suas próprias cópias do Livro dos Mortos, talvez escolhendo as magias que pensavam ser vitais na sua própria progressão para a vida futura.

O Livro dos Mortos foi o produto de um longo processo de evolução a partir do Textos da Pirâmide do Império Antigo através dos textos de sarcófago do Império Médio. Cerca de um terço dos capítulos do Livro dos Mortos são derivados de textos anteriores. O Livro dos Mortos em si foi adaptado para O Livro de Respirações no período tardio, mas manteve-se popular por direito próprio, até o período romano. (...)
O nome "Livro dos Mortos", foi a invenção do alemão egiptólogo Karl Richard Lepsius, que publicou uma seleção dos textos, em 1842. Quando foi descoberto, o Livro dos Mortos foi pensado para ser um egípcio antigo da Bíblia. Mas, ao contrário da Bíblia, o Livro dos Mortos não estabelecidos princípios religiosos e não foi considerado pelos antigos egípcios para ser o produto da revelação divina, que permitiu que o conteúdo do Livro dos Mortos para mudar ao longo do tempo. (...)
No terceiro período intermediário (...), o Livro dos Mortos tornou-se cada vez mais padronizado e organizado num determinado número de magias ou capítulos (...).Os capítulos tendem a organizar-se em quatro secções:
  • Capítulos 1-16: O falecido entra no sepulcro, desce ao submundo, e o corpo recupera seus poderes de movimento e fala.
  • Capítulos 17- 63:  explicação da origem mítica dos deuses e dos lugares, o falecido existe para viver novamente, para que possa surgir, renascer, com o sol da manhã.
  • Capítulos 64-129: O defunto viaja pelos céus  na arca sol como um dos mortos abençoados. À noite, o defunto viaja para o submundo para comparecer perante Osíris.
  • Capítulos 130-189:  o defunto assume o poder no universo como um dos deuses. Esta secção também inclui capítulos sobre diversos amuletos de proteção, fornecimento de alimentos, e lugares importantes. Há 192 capítulos originais conhecidos, e nenhum papiro contém todos os capítulos conhecido.(...)
Os primeiros manuscritos foram publicados na sequência da expedição egípcia liderada por Napoleão Bonaparte em Description de l'Ėgypte (1821). Jean François Champollion foi um dos primeiros tradutores. Em 1842, Karl Richard Lepsius publicou uma versão datada da época ptolomaica  e criou o nome "Livro dos Mortos ". Este título não foi conhecido ou utilizado pelos antigos egípcios, assim como o sistema de numeração de capítulo que ainda está em uso. Samuel Birch publicou a primeira versão em inglês em 1867. Edouard Naville publicou o que viria a se tornar a  primeira edição standard completa em três volumes em 1886. Usando o texto do papiro no Museu Britânico E. A. Wallis Budge publicou edições, incluindo o Papiro de Ani, que Naville não tinha tratado, em 1890. (...) As mais recentes traduções em inglês têm sido publicadas por TG Allen (1974) e Raymond O. Faulkner (1972).»


Detalhe da pesagem do coração

6/24/2010

O Olho de Hórus


Hórus foi um deus muito importante para os Egípcios. Habitualmente era representado como tendo cabeça de falcão. O símbolo que o representa era o seu olho: "O Olho de Hórus", também conhecido como o "Olho que tudo vê". Este era um símbolo de protecção usado contra o mal. Quem o usasse fazia-o para assegurar a sua segurança e ter saúde, para além deste providenciar sabedoria e prosperidade.  (primeira imagem)

O sistema de fracções do "Olho de Hórus" baseava-se no símbolo do Olho de Hórus symbol. O sistema era utilizado em receitas,  registo de terras e de grão. (Imagem 2)
Para saber mais

As fracções e os seis sentidos






11/28/2009

Descobrindo o Egipto...

Os egípcios acreditavam que, quando uma pessoa morria, a sua alma ia continuar a viver num mundo dos mortos, semelhante ao mundo terreno.


Para aceder a ele era preciso que o corpo fosse conservado, para o defunto continuar a viver, e ser julgado no “Tribunal de Osíris”. Neste, se a pessoa tivesse sido boa durante a sua vida, “passava” no julgamento (era preciso que o seu coração pesasse menos do que a pena de avestruz). Se tivesse sido má (o seu coração pesava mais), o defunto era comido pela “Devoradora”.

Se a pessoa pasasse no julgamento era-lhe concedida a entrada no mundo dos mortos (a vida eterna).

Pedro Limas n.º 25 7ºB

11/13/2007

Uma mulher como Faraó?

Sabias que, por razões religiosas, o faraó egípcio era sempre do sexo masculino?
Sabias que houve uma mulher faraó, chamada Hatchepsut e que esta era sempre representada como homem, com as vestes e a barba postiça usada pelos reis?
Para saberes mais:

11/12/2007

Quem foi Imhotep?

Lembras-te de mim no filme a "Múmia"? Certamente já perguntaste à Professora de História se eu existi na realidade. De facto, vivi entre 2667 a.C. e 2648 a. C. . Eu era arquitecto chefe do Faraó egípcio Djoser que reinou entre 2630 a.C. e 2611 a.C. . Eu fui responsável pelo primeiro edifício de pedra monumental e mundialmente conhecido. Sou também o primeiro arquitecto do mundo a ser conhecido pelo nome...

Viagem fascinante ao Egipto

Se sabes um pouco de inglês, visita o sítio do Museu Britânico para melhor conheceres o Egipto:
http://www.ancientegypt.co.uk/menu.html

(Nota: se não conheces lá muito bem a língua inglesa... visita o sítio na mesma. Afinal... uma imagem vale mais do que mil palavras.)

Os algarismos da civilização egípcia

Para aprenderes mais sobre os algarismos da civilização egípcia acede a:
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/algarismos/egipto.htm

11/11/2007

Lei da frontalidade


"A Lei da Frontalidade, ou frontalismo, é uma das convenções mais intrigantes da arte do antigo Egipto. Essa convenção reflecte a maneira peculiar pela qual os egípcios antigos faziam suas representações, mais especificamente da figura humana. O rosto, as pernas e os pés são representados de perfil enquanto que, simultaneamente, o tronco é visto de frente."

Queres escrever o teu nome com Hieróglifos?

http://www.virtual-egypt.com/newhtml/glyph/glyph.html
É muito giro... Tenta!

11/01/2007

Estudando… O Egipto

Sítios na Internet que deves consultar:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto

http://www.mariomarcia.com/FotosViagens/Africa/Egipto/InfoEgypt/MapasPlantas/EgyptMapsEgipto1.htm

O Egipto situa-se junto ao rio Nilo, em África, entre os desertos da Síria e da Arábia. É banhado pelo mar Mediterrâneo e, na Antiguidade, estava dividido em Baixo Egipto e Alto Egipto.

O Alto Egipto começava em Assuão e terminava na antiga cidade Mênfis perto da moderna Cairo. O Baixo Egipto correspondia à região do Delta, a norte de Mênfis.

“A história do Antigo Egipto inicia-se em cerca de 3100 a.C. altura em que se verificou a unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egipto, e termina em 30 a.C. quando o Egipto, já então sob dominação estrangeira, se transformou numa província do Império Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto).

As suas principais actividades económicas eram:

  • A agricultura;
  • A pecuária;
  • O Artesanato;
  • O comércio.

“A sociedade do Antigo Egipto apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem distinguir-se três níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos funcionários; o nível constituído por outros funcionários, por escribas, altos sacerdotes e generais; e por último, o nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto#Sociedade)

Define sociedade hierarquizada.

O Faraó tinha poder absoluto e era considerado um deus.

Define monarquia teocrática.

Os Egípcios eram politeístas.

Define politeísmo.

Os seus principais deuses eram: Amon – Rá, Osíris, Isís e Horus.

Regista os atributos destes deuses.

Este povo acreditava na vida após a morte, praticando ritos funerários. Uma prática egípcia, que comprova a necessidade de preservar o corpo para a vida eterna e a sua crença na vida para além da morte, é o embalsamamento.

Define embalsamamento.

As suas actividades culturais eram:

  • Arquitectura: templos, palácios, túmulos;
  • Escultura: estátuas colossais;
  • Pintura;
  • Escrita hieroglífica;
  • Medicina;
  • Astronomia;
  • Astrologia.

Define Hipogeu.

Escrita hieroglífica

“A arte do Antigo Egipto esteve fundamentalmente ao serviço da religião e da realeza. Esta arte obedeceu a cânones precisos ao longo dos seus três mil anos de existência, sendo desvalorizada a inovação.

Uma das regras mais importantes seguidas pelos artistas era a lei da frontalidade, segundo a qual na figura humana o tronco era representado de frente, enquanto que a cabeça, pernas, pés e olhos de perfil.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto#Arte)

Define cânone.

Define Lei da frontalidade.

Procura uma imagem do Tribunal de Osíris. Cola-a aqui e faz a sua legenda

Qual foi o legado (herança) que os Egípcios nos deixaram?

(Faz um resumo aqui)

Bom Trabalho!

11/05/2006

Aqui há Gato...


Os gatos são hoje animais domésticos muito comuns. No Antigo Egipto, o Gato era venerado como um animal dedicado e útil, o favorito da deusa Bastet (protectora dos lares, das mães e das crianças).
No santuário de Bastet, em Bubástis, foram encontrados milhares de gatos mumificados, assim como inúmeras efígies de bronze que provam a veneração a este animal.
Esta deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram, por isso, considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.

10/31/2006

O Mito de Osíris

Osíris, o filho mais velho de Geb e Nut e deus do mundo subterrâneo, da ressurreição e da vida eterna, foi uma vez o rei do Egito. Ísis, sua irmã, era sua esposa e rainha. A Terra floresceu sob o reu reinado e o céu e todas as estrelas obedeciam-lhe. No entanto, o seu governo foi interrompido por um acto de extrema violência. Osíris foi atacado pelo seu irmão Seth, enquanto dormia sob uma árvore às margens do Nilo, tendo sido morto.
Seth cortou o corpo do irmão em diversos pedaços e espalhou-os pelas terras mais distantes para que ele jamais fosse encontrado. Mas Seth não conseguiria destruir o amor e encanto de Ísis, a consorte de Osíris. Ela percorreu todo o Nilo a fim de encontrar cada parte do corpo de seu marido. Quando as encontrou, e as juntou novamente, deu fôlego a Osíris para que pudessem desfrutar de seu amor mais uma vez.

Museu Nacional de Arqueologia

Se és um apaixonado(a) pelo Egipto, vale a pena ires ao "site" do Museu Nacional de Arqueologia para uma visita virtual.