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11/30/2010

A Escola no Antigo Egipto

"As crianças no Antigo Egipto ficavam com a mãe até a idade de quatro anos. Durante estes anos, era incutido nas crianças um grande respeito  pelas mães. A partir dos quatro anos de idade, a educação dos meninos ficava a cargo dos pais. (...)
Os filhos normalmente seguiam a mesma profissão que o seu pai praticou. Algumas crianças frequentavam uma escola de aldeia generalista, enquanto outros participavam numa escola projetada para uma carreira específica, como a de sacerdote ou de escriba.
As escolas ensinavam escrita, leitura, matemática e desporto, bem como moral e boas maneiras.
Na idade de quatorze anos, filhos de agricultores ou artesãos juntavam-se aos seus pais nas suas profissões. As crianças cujos pais tinham carreiras de status mais elevado continuavam a sua educação em escolas especiais, geralmente ligadas aos templos ou centros governamentais.



Este nível mais elevado de escolaridade incluía aprender o que era chamado de "instrução da sabedoria." A "Instrução de Sabedoria" incluía aulas sobre ética e moralidade. Neste nível de educação também se desenvolviam as habilidades necessárias para exercer cargos mais elevados, como o de médico ou de escriba. (...)

Muito poucas carreiras estavam abertas para a maioria das mulheres. Enquanto a maioria das mulheres era treinada para a maternidade e para ser uma boa esposa, algumas meninas podiam aprender a ser bailarinas, artistas, artesãs, ou padeiras. Somente as filhas de nobres ricos aprendiam a leitura ou escrita. A maioria das mulheres egípcias eram ensinadas em casa pelas próprias mães."




Este seria o aspecto de uma aula no Antigo Egipto


A Palestina no tempo de Cristo

Os povos indo-europeus

Vamos conhecer melhor este documento historiográfico?

1. Antes de se terem separado em vários povos, onde viviam os indo-europeus?

2. Qual o seu modo de vida?

3. Porque é que se pode falar de um parentesco entre a maior parte das línguas faladas na Europa e na Índia?

4. Quando é que o ramo grego dos indo-europeus se aproximou do Mediterrâneo?




Fonte: Momentos, Editora: Constância

Conceitos básicos para o Tema B.1. Os Gregos no século V a.C. : O Exemplo de Atenas

Cidade-Estado (pólis): pequeno território independente, com leis e governo próprios, administrado a partir de um centro urbano (cidade).
Colonização: Movimento de povoamento e exploração económica por parte de um Estado a outro território conquistado ou descoberto.
Ágora: parte de uma cidade-estado grega que constituía o centro da cidade; nesta zona desenrolavam-se a vida política e as relações comerciais.
Moeda: peça, normalmente de metal, cunhada ou não, utilizada como moeda de troca e meio de pagamento de bens, produtos e serviços que se pretendem comprar.
Democracia: regime político em que o poder pertence ao povo (demos=povo + cracia=poder).
Democracia directa: regime político em que o povo, reunido em assembleia, exerce o poder directamente, votando leis ou tomando outras decisões, sem recurso aos seus representantes. Em Portugal, temos uma democracia indirecta, pois são os representantes eleitos pelo povo que tomam as decisões.
Cidadão: é aquele que tem o direito de participar na vida política da cidade, seja elegendo ou como governante.
Escravo: é aquele que nem direitos sobre a sua pessoa possui e pertence a um senhor ou ao Estado.
Ostracismo: lei que permitia a condenação ao exílio ( afastamento da cidade) por parte da Eclésia, por um período de 10 anos, a quem conspirasse contra a democracia.
Filósofo: (amigo da sabedoria) Indivíduo que se dedica à reflexão sobre o Universo e sobre o Homem, com o objectivo de encontrar a explicação da realidade, das causas e dos princípios.
Tragédia: peça teatral escrita em verso, que trata temas mitológicos, em que deuses e homens se confrontam, com o objectivo de provar terror, comoção e piedade nos espectadores.
Comédia: peça teatral cuja finalidade é criticar e ridicularizar cenas da vida real e vícios do Homem, provocando o riso dos espectadores.
Arte Clássica: arte do período mais importante da civilização ateniense (sécs. V e IV a. C.), em que as características principais são o idealismo, a procura do belo e da perfeição, do equilíbrio e da harmonia. Geralmente, este conceito abrange a arte greco-romana (Antiguidade Clássica).

11/29/2010

Conceitos básicos do Tema A.2.: O Contributo das primeiras civilizações

Acumulação de excedentes:
Denominação utilizada quando parte da produção não é necessária para consumo imediato das populações e é armazenada.
Aglomeração urbana:
concentração da população e de habitações. Nestes locais, para além da agricultura, a população dedicava-se a outras actividades: ao comércio, ao artesanato, à religião, à guerra.
Sociedade estratificada:
Sociedade dividida em escalões ou estratos, de forma hierarquizada, consoante o poder, a dignidade das suas funções e a riqueza de cada um desses estratos populacionais.
Sociedade Hierarquizada:
Sociedade organizada do mais importante para o menos importante.
Poder sacralizado:
Autoridade exercida pelos chefes (faraó, rei, sacerdotes) em nome dos deuses. O chefe é considerado deus ou seu representante.
Politeísmo:
religião em que se admite a existênxia e se presta culto a vários deuses.
Fonte escrita:
documento escrito que fornece informação sobre a acção ou o pensamento do Homem em determinado tempo.
Patriarca:
primeiros chefes hebraicos, cujo poder estava ligado à sua idade.
Monoteísmo:
crença num só Deus.
Escrita alfabética:
conjunto de sinais desenhados a que correspondem sons. O alfabeto português é formado por 23 sinais(letras).

Fazer uma ficha biográfica

" Como se faz?
A elaboração de uma ficha biográfica sobre uma personalidade histórica implica vários passos:
1º Consultar obras de carácter geral - para obteres informação sobre essa personagem e sobre outra bibliografia que se pode consultar. É também de todo o interesse conhecer visualmente a personagem em estudo, pelo que se deve recorrer a obras que forneçam esse aspecto, a fotografias, a documentos audiovisuais, à Internet, etc.;
2º Procurar obras mais especializadas de forma a obter informação mais detalhada e minuciosa.
3º Organizar o material recolhido, de preferência classificando-o por assuntos. Asim, podem abordar-se aspectos da vida da personagem , a sua obra, as influências que recebeu e o contexto em que viveu, a sua importância para a época.
4º Escrever uma síntese final, onde se expresse uma opinião pessoal."

Fonte: História 9, Editora: Constância, p.107.

Consulta também aqui para saberes mais.

Comparar documentos históricos

" A maneira como se interpretam os factos é, muitas vezes, condicionada pela opinião, interesses ou situação emque se encontra quem os interpreta.

Como se faz?
1º Ler cada texto, sublinhando as ideias principais.
2º Justificar as ideias de cada texto em função do que se sabe sobre o seu autor.
3º Comparar essas ideias.
4º Fazer um comentário interpretativo sobre os textos.

Faz tu mesmo

Redige um comentário sobre os dois documentos que se seguem tendo em atenção o seguinte: 
  •  o modo como o comunismo e a acção dos comunistas são vistos;
  •  as alusões que se fazem a países estrangeiros;
  •  o significado da palavra traidores.

Fonte: História 9, Editora: Constância, p.97.

Fazer um esquema

" Um esquema serve para ilustrar as relações entre os diversos elementos de um qualquer conjunto. Utilizam-se por exemplo, para mostrar:
  • o modo de encaixe e a ordem que se deve seguir na montagem das peças de um jogo de construção;
  • o funcionamento de uma máquina;
  • a forma como determinados acontecimentos se relacionam ou encadeiam.
Como se faz?
1º Identificar o conjunto de agentes - indivíduos, grupos sociais e económicos, organizações, etc. - e de factos fundamentais para a compreensão da situação que queremos concretizar.
2º Dispor esses elementos no papel de tal modo que, através de símbolos - setas ou outros -, se possam representar as relações que se estabelecm entre esses elementos.

Fonte: História 9, Editora Constância, p. 79

Exemplo:

Fontes em História

Quando tens que fazer um trabalho em História, que se pretende original e criativo, deves socorrer-te de várias fontes.
Quais os tipos de fontes que podes usar?
  • Fontes escritas:dicionários, enciclopédias, obras específicas, bibliotecas, etc.;
  • Testemunhos materiais: monumentos, achados vários, etc.;
  • Fontes áudio:discos, cd´s, dvd´s, rádio, etc.;
  • Fontes visuais: fotografia, diapositivos, transparências, etc.;
  • Fontes audiovisuais: televisão, vídeo, cinema, teatro, etc;
  • Fontes informáticas: computadores, cd-room, internet;
  • Outras fontes: museus, família, amigos, colectividades, embaixadas, exposições, centros culturais, etc.

11/28/2010

Elaboração de uma barra cronológica

1º Definir o tipo de acontecimentos que se pretende relacionar e o período a destacar.
2º Seleccionar os factos a relacionar, registando a data em que ocorreram.
3º Desenhar uma linha ou colar um pedaço de fita gomada colorida numa cartolina/folha. A extensão da linha representa o período de tempo que se está a estudar.
4º Esxrever a primeira data no início da linha e aúltima no seu final.
5º Assinalar os outros acontecimentos ao longo da linha com o cuidado de fazer com que os espaços entre eles sejam proporcionais ao tempo decorrido.


Fonte: História 9, Editora: Constância


Repara neste exemplo:

Como elaborar um mapa histórico?

Fonte: História 9, Editora: Constância

11/27/2010

A pintura e o relevo no Egipto Antigo

"Relevos e pinturas dependiam muito dos desenhos preliminares, preparados de acordo com traços de orientação ou, a partir do Império Médio, dentro de grelhas quadriculadas. As grelhas também eram desenhadas sobre obras já existentes, para facilitar a cópia. (...)
A grelha mais antiga baseia-se em 18 quadrados, desde o chão até à linha do cabelo (a parte de cima é de tamanho variável de acordo com o que a figura tem na cabeça). Embora se relacione apenas com figuras escala a escala, cobre, por vezes, toda a superfície que deverá ser preenchida com uma cena; o desenho poderia então ser ampliado mecanicamente a partir de um esboço mais pequeno. Por vezes a grelha é subdividida.
A grelha mais moderna tem 21 quadrados, até um ponto de medição mais baixo, ao nível dos olhos. As diferenças de proporções entre os dois sistemas são infitesimais."

Extraído de: BAINES, John e MÁLEK, Jaromír, Egipto. Deuses, Templos e Faraós, Círculo dos Leitores, 1991, p.61.

11/26/2010

O alfabeto fenício

Tribunal de Osíris

A idade dos reinados do antigo Egipto confirmou-se nos vegetais

Cronologia da Palestina

Extraído de: http://geografia-biblica.blogspot.com/2009/07/cronologia-da-dominacao-na-palestina.html

O deus escaravelho egípcio Khepri

Nomes alternativos: CHEPRI, KHEPER, KHEPERA, KEHPERI

Escaravelhos no Antigo Egipto

«A determinada espécie de besouro representada nos inúmeros amuletos egípcios antigos e obras de arte era comumente chamado grande escaravelho sagrado .  Este besouro era famoso por ter o hábito de rolar bolas de esterco no chão e depositá-las nas suas tocas.  A fêmea colocava os seus ovos nessa bola de esterco. Quando chocassem, as larvas usariam a bola como alimento.  Quando o esterco era consumido, os besouros novos surgem a partir do furo.
Milhões de amuletos e selos de pedra ou faiança foram feitos no Egipto em forma de escaravelho.
Qual o seu significado? 
 Os antigos egípcios  julgavam que os jovens escaravelhos  surgiam espontaneamente do local onde os viam nascer.  Portanto, eles eram adorados como "Khepera", que significa "aquele que saiu." Este aspecto criativo do escaravelho foi associado com o deus criador Atum . (...)
Acreditava-se que o deus escaravelho-besouro  Khepera empurrava o pôr do sol ao longo do céu, da mesma forma que o besouro empurrava a sua bola de estrume.  Em muitos artefatos, o escaravelho é retratado empurrando o sol ao longo do seu curso no céu.
 Durante e depois do Império Novo, amuletos de escaravelhos eram colocados sobre o coração do defunto mumificado.  Estes "escaravelhos coração"  foram feitos para serem comparados com o da pena de verdade durante o julgamento final. Nos amuletos era frequentemente gravado um feitiço do Livro dos Mortos, para que o coração  "não servir de testemunha contra mim". »

Traduzido e adaptado de:
www.egyptianmyths.net/scarab.htm